As Olimpíadas são o maior evento esportivo do planeta. A competição bate em transmissão e arrecadação até mesmo a Copa do Mundo. São mais de 10 mil atletas de países ao redor do globo disputando mais de 40 esportes durante 15 dias. Isso tudo contando com a presença de pelo menos 1 milhão de turistas estrangeiros, em estimativa, sem falar de outros milhões de turistas brasileiros. É claro que tamanho evento exige uma preparação de ponta e impecável que vem desafiando o Rio de Janeiro nos últimos anos.
Vitória, atrasos e inícios das obras para as Olimpíadas
Logo após a vitória do Rio de Janeiro em Copenhague, que garantiu o direito da cidade receber os Jogos Olímpicos de 2016, muito se falou sobre a capacidade da capital fluminense de receber este grandioso evento. O transporte, as instalações, a segurança pública, tudo entrou em pauta. Tanto no Brasil quanto em outros países muito se discutia sobre como o Rio resolveria tais problemas a tempo de receber os Jogos.
É claro que, de início, a cidade sofreu com a burocracia brasileira. Muitas obras essenciais de estrutura esportiva e de transporte, por exemplo, ficaram travadas esperando aprovação. Com o tempo as obras foram saindo e sendo iniciadas.
Boa parte das instalações esportivas da cidade vem do legado dos Jogos Pan-Americanos que o Rio recebeu em 2007. Como algumas instalações estavam já abandonadas, foi preciso um plano para recuperá-las, assim como o Estádio Nilton Santos, o Engenhão, que será o estádio olímpico dos jogos. Inclusive sobre o estádio, uma curiosidade. O projeto do Rio para 2016 prevê uma diferença com relação aos outros jogos. É que, geralmente, tem-se o estádio olímpico da edição como palco principal e sinônimo da magnitude dos jogos. No Rio essa função fica com o Maracanã, que não é olímpico. O Engenhão, o estádio de fato olímpico dos jogos, tem capacidade de cerca de 50 mil pessoas, menos que os 80 mil de Londres, ou os 90 mil do estádio de Pequim. Já o Maracanã recebe 80 mil pessoas.
Além das próprias instalações esportivas, novas ou reformadas, o Rio ganhou também um novo sistema de transporte, o BRT, para os jogos e uma nova e aguardada linha de metrô, a Linha 4.
Reta final para Olimpíadas
Na última curva das Olimpíadas, ainda há o que fazer no Rio. A preocupação se concentra no estádio Engenhão e no Velódromo dos jogos, obras consideradas mais atrasadas para essa fase de preparação. A organização dos jogos garante que as construções ficam prontas a tempo hábil e que a festa está garantida.